Assim como fez o Cláudio Lembo, vem repetindo o atual governo de São Paulo, a tática de querer gambelar o povo paulista sobre a onda de violência que tem assolado cidades paulistas. Contudo, o que mais causa estranheza é o fato como são decididas as políticas para combater o "Crime Organizado", vistas que são frequentes as escutas telefônicas, interceptações de cartas, etc, sobre ordens de execução a policiais e à sociedade em geral, que é quem sofre em demasia com tudo isso. Se sabe há muito sobre regalias que certos prisioneiros tem neste país, o governo e o alto comando das corporações policiais do estado de SP vem a público dizer que estão fazendo escutas de ligações do interior dos presídios para outros presídios e também para os comparsas que estão nas ruas das cidades, bem, não seria mais fácil interceptar a entrada desses aparelhos nos presídios? Não! É simples. Carcereiros ganham poucos e são corruptíveis, além de sofrer ameaças de traficantes para executar as ordens por eles impostas. Policiais também ganham pouco para se arriscar em vielas e avenidas e ainda responderem a processos caso mate algum bandido. A parcela da população marginalizada ( entende-se aqui os que vivem em áreas pobres e não necessariamente criminosos) esquecida pelos governos estaduais, municipais e federal acaba por idolatrar o bandido, acreditando que esta traz segurança para a vila, estabelece a paz. É preciso muito para de fato desarticular o "Crime Organizado", muito além de interceptações telefônicas e os governos sabem disso, mas isto requer mudanças estruturais, então vão fazendo operações, intervenções que mais servem de intimidação ao povo trabalhador que ao criminoso. O governo estadual pede ajuda e é simplesmente ignorado pelo Ministério da Justiça, este vem a público falar baboseiras e fazer política dizendo que o governo estadual que não quer ajuda federal, aí eis que surge o ofício enviado pelo governo paulista ao governo federal e o Senhor Ministro José Eduardo Cardozo não tem como provar a recusa dos paulistas à ajuda desde mesmo 'Senhor', depois desse estardalhaço todo e o povo no meio dessa politicagem toda, o governo federal de fato resolve ajudar o estado de São Paulo. É preciso mais que mudança de prisioneiros de estado e/ou prisão, se faz necessário mudanças estruturais e menos politicagem, mas quando se trata de Brasil as coisas ganham papéis inversos, enfim, o povo há de fazer uma "Operação Saturação" contra estes tipos políticos que há por aí, afinal, em que mãos estão a "Justiça Brasileira".
A imprensa brasileira também colabora com essa politicagem estampada, que diga a Globo, o estado de São Paulo tem o menor índice de homicídios do país, mas se noticia como se este fosse o estado mais violento do Brasil, há problemas sim, mas é preciso noticiar com imparcialidade, quantos morreram no Rio ontem? Pro ano? O Brasil tem uma média de 50 mil homicídios por ano ( dados de 2011), São Paulo tem média de 10,1 por 100 mil habitantes, no restante do país há quase o triplo, o Governo Federal gastou R$1,5 bilhão a menos ( retração de 21%) com Segurança Pública em 2011 e promete empenho no combate ao crime na imprensa. O Estado de São Paulo aumentou em 63% correspondendo a 13,68% do total geral (país) os gastos em Segurança Pública e isto não aparece em nenhum lugar por aí. Alagoas tem o pior índice de homicídios do país com 74,5 mortes por 100 mil habitantes, a Globo já noticiou isso? Porque será? O Collor, mera coincidência. Só pra finalizar o Rio de Janeiro tem taxa de 24,9 mortes por 100 habitantes, a Globo não divulga, 'Terra Natal', mera coincidência. Trato aqui a Globo por ser o maior veículo de comunicação do país e as outras andarem no seu vácuo.
Em números absolutos:
São Paulo tem 4.194 homicídios e uma população de 10.886.518 habitantes, estimativa em 2012 de 11.376.685 habitantes.
Rio de Janeiro tem 4.009 homicídios e uma população de 6.320.446 habitantes, estimativa em 2012 de 6.390.290 habitantes.
*IBGE
Nem tudo é o que parece.
São Paulo tem problemas assim como o resto do país, é preciso políticas firmes para resolver e não politicagem e só pra constar, o Estado do Rio assim como a capital não divulga muitos dados sobre a violência local.
