domingo, 23 de novembro de 2008

Paradigmas cotidianos!


Passamos a vida a espera do amor de nossa vida, daquele bom emprego, carro, casa, etc... Mas, quase sempre não paramos para perguntar porque isso. Bem, estamos acostumados a seguir os padrões, as tradições sem questioná-las. Deve-se crer em Deus ou pelo menos em um, ou um universal, embora houvesse tempos em que não se devia crer em um Deus qualquer, e, sim, no Católico, pois, os outros eram diabólicos, e ainda existem os rótulos diabólicos entre religiões.

Bem porque crer que o amor existe? E o que é o amor? Pois, que percebo dois amores: o amor sanguíneo, assim o defino; aquele que é paternal, maternal, enfim, de parentesco. E o amor ilusório, ou seja, aquele que é o da paixão ardente, dos namorados. Costumo simplificá-los, em amor concreto e amor abstrato.

O amor concreto, por mim, é o maior, onde jamais se desfaz, é algo de si, um pedaço de mim que cresce, meu reflexo, minha perpetuação. Este sentimento nos leva a "exessos", pois os sentimentos nos leva a tal, como direi mais em frente. O amor concreto tem das relações humanas o póder de ser a mais bela de todas. Mas por que o poder antes já, de sê-la? Devido ao fato de vermos infanticídios, parricídios...porém, esses acontecimentos se devem ao uso desnecessario dos sentimentos, antes da razão, porém, não aniquila o horror e nem o merecimento do castigo, pois todo àquele que esquece de usar da razão deve e se dirige à punição. Esse amor maior, sanguíneo, é para minha concepção mais árduo, quando de ascendente para descendente, é perceptível que quando um descendente diz ter o amor maior do mundo, ele mente, enquanto descendente, todavia, logo que "ascende" passa o dobro do amor ter, dobro para causarmos dimensões numéricas hiperbólicas. Esta realmente se configura com a relação mais aplausível do ser humano, senão a única. Quem não se comove, por mais racionalista que seja, ao ver uma cumplicidade entre pais e filhos, e estes últimos quando crinça então, são esplendorosos. Mas para chegarmos a esse amor concreto necessita-se do amor abstrato, certo? Por que menor apreço? Logicamente sem um amor de paixão, não se consegue o concreto, porém, o amor abstrato enquanto tal, não é tão "aprazível", pois é feito de idéias, sentimentos, os quais nos traem, sendo impossível prová-lo. Como alguém leria sua mente? A não ser que acredite em cartomante, hipótese a qual não faço uso, pois não provas concretas, pois é impossível provar o abstrato, porque qualquer um pode falar o quer, dizer que sente o que não sente, ter uma oculta, você nunca saberá...E quando o amor abstrato traz um concreto, o abstrato continua abstrato, e pode ainda evaporar-se como um pensamento que vem a mente e de repente foge, aí dirá, -é que não te amo mais, a relação tá desgastada, e por aí vai. Já o concreto ficará em ambas as partes, ou pelos menos assim deve ser.

A realidade não é tão coerente assim, mas vale tentar...

"Você é o que pensa ser!"

Nenhum comentário: